Lançamento da 2ª Edição Catálogo “Descontruir o Colonialismo, Desconstruir o Imaginário” | 29 maio, 18h00

A Museus e Monumentos de Portugal, EPE, o Museu Nacional de Etnologia, o CEsA Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento e as Edições Colibri têm o prazer de vos convidar para a Cerimónia de Apresentação da 2.ª Edição revista, aumentada e bilíngue do Catálogo “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário / Deconstructing Colonialism, Decolonising the Imaginary”.

O evento de lançamento terá lugar a 29 de maio, às 18h00, no Museu Nacional de Etnologia (Av. da Ilha da Madeira – Lisboa).

A sessão será conduzida pela Professora Doutora Isabel Castro Henriques, investigadora do CEsA, e contará com a apresentação do Professor Doutor Jean Michel-Tali (Universidade de Howard, EUA).

Apresentação do livro “Instrumentos Musicais da Madeira” | 24 maio, 16h30

No dia 24 de maio de 2025 às 16h30 teve lugar no auditório do Museu Nacional de Etnologia a apresentação pública da edição “Instrumentos Musicais da Madeira” da Associação Xarabanda, com a presença de Rui Camacho, Jorge Torres e Alexandre Weffort.

O evento contou com um momento musical a cargo de Gustavo Paixão e Graciano Caldeira, executantes de Braguinha, com a performance de algumas peças da autoria de Graciano Caldeira e de Cândido Drumond de Vasconcelos.

“Dahomey” de Mati Diop | 17 maio, 19h30 | Noite Europeia dos Museus

No âmbito da Noite Europeia dos Museus que este ano se celebra a 17 de maio de 2025, será exibido o filme “Dahomey” de Mati Diop no auditório do Museu Nacional de Etnologia, às 19h30.

Sinopse: Novembro de 2021. 26 tesouros do Reino do Daomé estão prestes a deixar Paris para regressar ao seu país de origem, a atual República do Benim. Juntamente com milhares de outros, estes artefactos foram saqueados pelas tropas coloniais francesas, em 1892. Mas que atitude adotar perante o regresso a casa destes antepassados, num país que teve de avançar na sua ausência? Enquanto a alma dos artefactos é libertada, o debate instala-se entre os estudantes da Universidade de Abomey-Calavi.

“Dahomey” venceu o prémio Urso de Ouro do 74º Festival de Cinema de Berlim e foi nomeado para os Lux Audience Awards de 2025.  

Dados técnicos: Benim, França & Senegal, 2024, 68′.

ENTRADA LIVRE SUJEITA À LOTAÇÃO DA SALA (160 lugares). 

Programa Paralelo da Exposição “PÓS-MUSEU: ‘A’ de Ausência” | Visita guiada e Conversa | 22 abril, 17h00

17h00 – Visita orientada à exposição pela curadora Sandra Vieira Jürgens

18h00 – Conversa com Manuel Santos Maia e Liliana Coutinho

Na próxima terça-feira, 22 abril, às 18h, no Museu Nacional de Etnologia, terá lugar uma conversa com Manuel Santos Maia e Liliana Coutinho, no âmbito da exposição “PÓS-MUSEU: ‘A’ de Ausência”.

Partindo da obra “Alheava_film“ (2006-2007), que integra a exposição, iremos conversar sobre o projeto “Alheava“ que Manuel Santos Maia tem vindo a desenvolver desde 2002. Através da sua própria história familiar, o artista tem procurado refletir sobre as memórias pessoais e coletivas dos portugueses relativamente ao passado colonial e pós-colonial em África. 

No mesmo dia, às 17h, terá lugar uma visita orientada à exposição pela curadora Sandra Vieira Jürgens.

Biografias

Manuel Santos Maia, artista plástico, nasceu em Nampula e vive e trabalha no Porto. A sua prática artística está intimamente associada à busca da sua identidade, à memória e história familiar e coletiva da colonização portuguesa em Moçambique.

Liliana Coutinho é programadora de Debates e Conferências da Culturgest, em Lisboa. Doutora em Estética e Ciências da Arte pela Université Paris, é investigadora do I.H.C. – FCSH/UNL e do Institut A.C.T.E – Université Paris.

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Exposição «PÓS-MUSEU: ‘A’ de Ausência: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado»

Exposição «PÓS-MUSEU: ‘A’ de Ausência: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado»

MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA | 11 abril a 13 julho 2025

Partindo de um novo cenário para a realização de uma exposição da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, no Museu Nacional de Etnologia, procuramos a apresentação de narrativas latentes, e encetar uma reflexão sobre a política de representação e processos de sub-representação, atenta à mudança dos museus e das coleções no sentido de uma maior abertura ao diálogo crítico sobre o passado colonial. Trata-se de imaginar o que poderia ser um «pós-museu», segundo o termo de Françoise Vergès, que no seu livro Decolonizar o Museu, refere a necessidade de criar um espaço que leve em conta análises críticas sobre o museu ocidental, dito universal, que questione até a inclusividade e a diversidade da estratégia multiculturalista.

Sabemos que a construção de uma coleção envolve mecanismos de exclusão e seleção, apreciação, aquisição, incorporação de obras de arte e exercícios de representação, mas também estamos conscientes de que a nossa prática poderá desencadear investigações e exercícios de interpretação que possam contribuir para a compreensão de uma história diversificada e de um presente em evolução. De resto, são estes processos de investigação e de pesquisa que permitem produzir conhecimento e manter os museus e as coleções num estado de mudança contínua.

Esta é uma exposição caleidoscópica que explora a forma como os artistas retratam experiências singulares e coletivas da identidade cultural, a partir de múltiplas formas de representação e de vários contextos geográficos, geracionais e conceptuais, próximos ou mais distantes. Tomando como ponto de partida determinadas referências estéticas e históricas, interessa-nos perceber como os artistas têm refletido sobre a carga política e social da identidade na sociedade contemporânea, num esforço para contrariar os efeitos quer dos nacionalismos contemporâneos quer do discurso universalista abstrato.

A exposição integra obras de: Ana Silva, Ângelo de Sousa, António Olaio, Carlos Bunga, Catarina Simão, Daniel Barroca, Eugénia Mussa, Filipa César, Grada Kilomba, Gustavo Sumpta, Joaquim Rodrigo, João Pedro Vale, José de Guimarães, Luciana Fina, Manuel Santos Maia, Mónica de Miranda, Nikias Skapinakis, Pedro A.H. Paixão, Pedro Barateiro, René Tavares, Rigo 23, Vasco Araújo, William Kentridge, Yonamine.

Vídeo da Atividade “Mochila Cultural” realizada no âmbito da exposição, a 3 de junho de 2025.


Exhibition «POST-MUSEUM: ‘A’ of Absence. Works From the Portuguese Contemporary Art Collection»

From 11 April until 13 july 2025

Starting from a new scenario for an exhibition of the Portuguese Contemporary Art Collection at the National Museum of Ethnology, we seek to present latent narratives and to begin a reflection on the politics of representation and processes of under-representation, with an eye to the change in museums and collections towards greater openness to critical dialogue about the colonial past. It’s about imagining what a ‘post-museum’ might look like, in the words of Françoise Vergès, who in her book Decolonising the Museum refers to the need to create a space that takes into account critical analyses of the so-called universal Western museum, which even questions the inclusivity and diversity of the multiculturalist strategy.

We know that building a collection involves mechanisms of exclusion and selection, appreciation, acquisition, incorporation of works of art and exercises in representation, but we are also aware that our practice could trigger investigations and exercises in interpretation that could contribute to understanding a diverse history and a different world.

This is a kaleidoscopic exhibition that explores how artists portray singular and collective experiences of cultural identity, using multiple forms of representation and various geographical, generational and conceptual contexts, both close and more distant. Taking certain aesthetic and historical references as a starting point, we are interested in understanding how artists have reflected on the political and social burden of identity in contemporary society, in an effort to counter the effects of both contemporary nationalisms and abstract universalist discourse.

The exhibition includes works by: Ana Silva, Ângelo de Sousa, António Olaio, Carlos Bunga, Catarina Simão, Daniel Barroca, Eugénia Mussa, Filipa César, Grada Kilomba, Gustavo Sumpta, Joaquim Rodrigo, João Pedro Vale, José de Guimarães, Luciana Fina, Manuel Santos Maia, Mónica de Miranda, Nikias Skapinakis, Pedro A.H. Paixão, Pedro Barateiro, René Tavares, Rigo 23, Vasco Araújo, William Kentridge, Yonamine.