Estas medidas estão incluídas no Plano de Conservação Preventiva e as suas linhas gerais incluem a monitorização da população de insectos e do estado de conservação das colecções; o tratamento imediato de objectos infestados; a colocação em quarentena de objectos que se suspeita estarem infestados e a desinfestação de incorporações antes da sua entrada nas reservas do Museu.
Normalmente utiliza-se a exposição a baixas temperaturas como método de desinfestação, mas sempre que os objectos são demasiado grandes ou demasiado numerosos utiliza-se a desinfestação por anóxia recorrendo ao Departamento de Conservação e Restauro do Instituto dos Museus e da Conservação.
Este método consiste na colocação dos objectos a desinfestar no interior de uma bolsa de plástico pouco permeável ao oxigénio e termicamente selada. O oxigénio no interior dessa bolsa é depois substituído por nitrogénio. É necessário ir monitorizando a percentagem de oxigénio no interior, que deve ser inferior a 0,2%, para garantir a eficácia do método. Os objectos são assim mantidos por um período de três a cinco semanas.




