A preocupação com a conservação das colecções deu-se assim que estas começaram a entrar no Museu, com Fernando Galhano no início da década de 1960, seguindo por vezes procedimentos com base no saber popular, e rapidamente evoluindo para uma atitude mais baseada em metodologias e princípios museológicos, como se tornou evidente a partir da década de 1970 com o trabalho de Manuela Costa. Mais recentemente seguiu-se um período, no âmbito de campanhas específicas, em que o Museu passou a recorrer à contratação temporária de profissionais com distintas formações. A metodologia de trabalho era então discutida caso a caso e a coerência entre os vários tratamentos mais difícil de equacionar.
Em 2000, após a realização dos trabalhos de ampliação do edifício do Museu que incluiu a construção de um novo laboratório, a Área de Conservação e Restauro surge como um sector fundamental, permitindo uma actuação mais estruturada e mantendo a sua tradição de investigação.
Desde então os diversos eixos de actuação têm sido definidos e reavaliados sempre que necessário existindo regulamentos que enquadram acções relacionadas com a conservação preventiva, os tratamentos, as exposições, os empréstimos ou a formação.
Luís Soares durante o tratamento de conservação de um dos objectos da Colecção Modelos de Thomaz de Mello (Tom).
Pormenor de um dos objectos da Colecção Modelos de Thomaz de Mello (Tom) durante o tratamento de conservação.